quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Feira do Livro Usado

Se tiverem livros em casa, pedimos que entreguem na Biblioteca Escola para que seja possível realizar, nos dias 6, 7 e 8 de fevereiro, uma feira onde puderemos adquirir livros com preços muito agradáveis.

Criação do Banco de Livros da Biblioteca Escolar

 Na festa de natal a Biblioteca Escolar e a Bolsa de voluntariado UPR assinaram um protocolo de ajuda para a criação de um Banco de Livros na Biblioteca Escolar, por isso precissamos de todos.Se estiveres interessado em participar neste projeto de voluntariado, informa-te na tua biblioteca.
 
 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Autor do Mês

Luís de Camões, um homem do Renascimento


       Poeta português. As informações sobre a sua biografia são relativamente escassas e pouco seguras, apoiando-se num número limitado de documentos e breves referências dos seus contemporâneos. A própria data do seu nascimento, assim como o local, é incerta, tendo sido deduzida a partir de uma Carta de Perdão real de 1553. A sua família teria ascendência galega, embora se tenha fixado em Portugal séculos antes. Pensa-se que estudou em Coimbra, mas não se conserva qualquer registo seu nos arquivos universitários. 
     Serviu como soldado em Ceuta, por volta de 1549-1551, aí perdendo um olho. Em 1552, de regresso a Lisboa, esteve preso durante oito meses por ter ferido, numa rixa, Gonçalo Borges, um funcionário da corte. Data do ano seguinte a referida Carta de Perdão, ligada a essa ocorrência. Nesse mesmo ano, seguiu para a Índia. Nos anos seguintes, serviu no Oriente, ora como soldado, ora como funcionário, pensando-se que esteve mesmo em território chinês, onde teria exercido o cargo de Provedor dos Defuntos e Ausentes, a partir de 1558. Em 1560 estava de novo em Goa, convivendo com algumas das figuras importantes do seu tempo (como o vice-rei D. Francisco Coutinho ou Garcia de Orta). Em 1569 iniciou o regresso a Lisboa. No ano seguinte, o historiador Diogo do Couto, amigo do poeta, encontrou-o em Moçambique, onde vivia na penúria. Juntamente com outros antigos companheiros, conseguiu o seu regresso a Portugal, onde desembarcou em 1570. Dois anos depois, D. Sebastião concedeu-lhe uma tença, recompensando os seus serviços no Oriente e o poema épico que entretanto publicara, Os Lusíadas. Camões morreu a 10 de Junho de 1580, ao que se diz, na miséria. No entanto, é difícil distinguir aquilo que é realidade, daquilo que é mito e lenda romântica, criados em torno da sua vida.